A prefeita de Palmas Cinthia Ribeiro (PSDB) participou nesta segunda-feira, 1º de março, da primeira reunião do Consórcio Público para Compra de Vacinas contra o novo coronavírus (Covid-19), encabeçado pela Frente Nacional de Prefeitos (FNP). A gestora integra a diretoria da entidade e ocupa o cargo de vice-presidente de Relações Institucionais.
Os prefeitos signatários tomaram esta iniciativa, após o Supremo Tribunal Federal (STF), decidir que estados e municípios poderão comprar diretamente o imunizante, caso seja verificado o descumprimento do Programa Nacional de Imunizações (PNI) de responsabilidade do Governo Federal ou insuficiência de doses previstas para imunizar a população.
Outra hipótese para que estados e municípios possam adquirir vacina contra a Covid-19 é se a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) não conceder autorização em até 72 horas para o uso de imunizantes aprovados por agências reguladoras de outros países.
A decisão do STF foi editada no dia 23 de fevereiro e no sábado, 27, a FNP já havia reunido 100 prefeitos de diferentes regiões do Brasil, interessados em adquirir vacinas através do consórcio, para imunização nos municípios que administram. Além de imunizantes, o consórcio das prefeituras deve negociar a compra de medicamentos, equipamentos e insumos.
Visão Estratégica
Para a prefeita imunizar a população é a atitude mais assertiva a se tomar, uma vez que no lugar de remediar uma situação de adoecimento, pode-se evitar que aconteça.
“Precisamos ter visão estratégica para administrar e fazer o impossível para gerir da melhor forma. Não podemos permitir que a pandemia continue ganhando terreno”, afirmou a prefeita Cinthia.
Ela considerou ainda que contendo a propagação do vírus, outros problemas decorrentes desta crise sanitária serão resolvidos mais rapidamente. A exemplo da crise econômica.
“Também será possível atender as demandas reprimidas nos municípios e ajudar a desafogar o serviço público de saúde, que hoje se encontra congestionado pelo atendimento à Covid-19”, avaliou.
“É importante que tenhamos uma pauta comum e apartidária. Esta medida que ora estamos tomando tem respaldo legal, uma vez que está amparada em decisão do Supremo e isto já facilita as negociações, nos dá certa autonomia e nos torna menos dependentes do Governo Federal em relação às decisões para vacinação da população”, argumentou a gestora.
A prefeita enfatiza que a ideia não é um enfrentamento conflituoso ao Governo Federal e sim uma tentativa de cada ente realizar ações que possam minimizar as consequências dessa pandemia no País.
“Nossa intenção não é de politizar a questão da vacina. Entendemos que este é um momento delicado, e nosso principal objetivo é frear o avanço da Covid-19. Precisamos somar todas as forças para que vidas parem de ser interrompidas”, ponderou a prefeita.